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UFG discute sobre crack e outras drogas

Histórico CRR - O Centro Regional de Referência para Formação Permanente sobre Drogas irá compartilhar sua história, trazendo toda semana um fato marcante. Nesta, o Seminário Crack e outras drogas: um diálogo possível, realizado nos dias 04 e 05 de abril de 2013.

Seminário foi promovido pelo CRR

Texto: Murilo Santos

Fotos: Carlos Siqueira

As novas visões e compreensões sobre o crack foram discutidas em um seminário no auditório da Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade Federal de Goiás. O evento Crack e outras drogas: um diálogo possível foi promovido pelo Centro de Referência em Formação Permanente sobre Drogas (CRR), e teve a presença de especialistas da UFG, Unifesp, PUC-MG e autoridades do Estado e prefeituras.

Palestra de abertura do Seminário Crack e outras drogas: um diálogo possível

Na abertura do seminário, o reitor da UFG, professor Edward Madureira Brasil, ressaltou que o diálogo da academia com a sociedade é importante para o "enfrentamento" do problema.

Reitor da UFG, professor Edward Madureira Brasil


O diretor do Departamento de Medicina Preventiva, da Unifesp, e do Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotópricas), Elisaldo Luiz de Araújo Carlini, fez a conferência "Histórico do consumo de drogas".

Professor da Unifesp, Elisaldo Luiz de Araújo Carlini

Também do Cebrid e da Unifesp, Solange Aparecida Nappo, proferiu a palestra "Crack e outras drogas: ampliando a compreensão". O seminário foi encerrado com a palestra "Crack: um desafio social", com Regina de Paula Medeiros, do Departamento de Ciências Sociais, da PUC-MG.

Professora Solange Aparecida Nappo, pesquisadora da Unifesp

Professora Tânia Maria da Silva, coordenadora do CRR-UFG


A primeira apreensão de crack, no Brasil, foi por volta de 1991. A droga atingia principalmente o público jovem masculino e de classe social baixa. Dez anos depois o perfil dos usuários foi se modificando. As mulheres também "mergulharam" no consumo de crack. Atualmente, a droga atinge homens e mulheres, de todas as idades e classes sociais. E, para a maioria dos especialistas, não existe um tratamento único e ideal para os dependentes.

Fonte: UFG