Crack e outras drogas: um diálogo possível
Confira como foi o seminário Crack e outras drogas: um diálogo possível
Texto: Murilo Santos
Fotos: Carlos Siqueira
As novas visões e compreensões sobre o crack foram discutidas em um seminário no auditório da Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade Federal de Goiás. O evento Crack e outras drogas: um diálogo possível foi promovido pelo Centro de Referência em Formação Permanente sobre Drogas (CRR), e teve a presença de especialistas da UFG, Unifesp, PUC-MG e autoridades do Estado e prefeituras.
Palestra de abertura do Seminário Crack e outras drogas: um diálogo possível
Na abertura do seminário, o reitor da UFG, professor Edward Madureira Brasil, ressaltou que o diálogo da academia com a sociedade é importante para o "enfrentamento" do problema.
Reitor da UFG, professor Edward Madureira Brasil
O diretor do Departamento de Medicina Preventiva, da Unifesp, e do Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotópricas), Elisaldo Luiz de Araújo Carlini, fez a conferência "Histórico do consumo de drogas".
Professor da Unifesp, Elisaldo Luiz de Araújo Carlini
Também do Cebrid e da Unifesp, Solange Aparecida Nappo, proferiu a palestra "Crack e outras drogas: ampliando a compreensão".O seminário foi encerrado com a palestra "Crack: um desafio social", com Regina de Paula Medeiros, do Departamento de Ciências Sociais, da PUC-MG.
Professora Solange Aparecida Nappo, pesquisadora da Unifesp
Professora Tânia Maria da Silva, coordenadora do CRR-UFG
A primeira apreensão de crack, no Brasil, foi por volta de 1991. A droga atingia principalmente o público jovem masculino e de classe social baixa. Dez anos depois o perfil dos usuários foi se modificando. As mulheres também "mergulharam" no consumo de crack. Atualmente, a droga atinge homens e mulheres, de todas as idades e classes sociais. E, para a maioria dos especialistas, não existe um tratamento único e ideal para os dependentes.
Fonte: Fonte: Ascom/UFG
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